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“Para viajar basta existir. ... Fernando Pessoa

31 de maio de 2011

No Coração da Amazônia



Entre a viagem de barco de Manaus a Belém, a cerca de uma hora de Santarém, encontro um paraíso de água doce provido pelo grande Rio Tapajós. Alter do Chão possui praias com águas calmas e transparentes e muitos botos. Só fique atento ao período das chuvas, você pode se sentir enganado já que nessa época do ano as praias simplesmente desaparecem.


A comunindios nos acolheu nos primeiros dias no meio de muito verde e muita paz. A pequena vila possui bares e restaurantes ao redor da praça principal. Para ter acesso a praia e necessário atravessar o braço do rio que pode ser feita a nado ou nas pequenas embarcações que vão e voltam até cair o dia.


Perto de Alter encontramos a Fordlândia, hoje uma cidade fantasma com estruturas de galpões e casas que são testemunhas da história. Henry Ford, no final da década de 30, investiu na região com a intenção de suprir borracha para a fabricação de seus automóveis. O choque cultural combinado com o aparecimento de uma praga nas seringueiras contribuíram para sua decadência, mas o motivo principal foi o aparecimento da borracha sintética.


Os turistas, brasileiros e estrangeiros, se deleitam com a atmosfera tranquila da pequena vila entre praias e passeios de barco para observar os botos que aparecem no final do dia. Na Ponta do Cururu, as pessoas parecem caminhar sobre a água. Um belo pôr do sol encerrou nossa estadia no Caribe Amazônico.

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